17 de dez. de 2010
Marcas x Video-games
Já falamos aqui muitas vezes do poder da história e que se ela for bem contada, consegue envolver muito bem os espectadores. Quem faz muito bem isso são os criadores de games.
Eles criam ou adaptam uma história e desenvolvem maneiras de contá-las envolvendo os jogadores e trazendo eles para dentro de um universo próprio. Alguns jogadores passam dias inteiros imersos dentro daquela realidade e interagindo como se fossem personagens daquele mundo.
Sendo assim, porque não levar o Marketing para dentro desses universos? Algumas agências se especializaram nisso e levam as marcas para dentro dos logos por meio de interações, mas principalmente como estratégia de exposição de marca. No entanto, além dos investimentos de franquias famosas do cinema ou dos quadrinhos em games, não se vê ações onde os valores da marca possam ser realmente expressados.
Tudo bem que ao colocar uma marca de roupas esportivas dentro da quadra de um jogo de basketball revela muito da essência dela, mas porque não criar situações, não necessariamente de uso, onde o jogador possa, através daquele personagem interagir com determinado produto ou marca. Não estou falando de levar o personagem para uma loja e fazê-lo interagir com, por exemplo, uma bebida. Estou falando de colocar promotoras dessa bebida fazendo sampling num momento totalmente inesperado e que agregue funções ou dê energia para aquele personagem. Ações que realmente sejam relevantes para o desenvolvimento do jogo.
Mas para que isso possa ser feito, a marca tem que estar ciente da sua identidade e também ter o pleno controle da mensagem que quer passar e como sua história vai se encaixar e se relacionar em harmonia com aquele jogo. Por fim, não posso deixar de mencionar que os usuários de vídeo game são muito engajados, então qualquer ação diferenciada e interessante gera rapidamente um buzz pela internet.
Fonte: Storybeats
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