28 de jan. de 2011

Consumo de mídia nos EUA: TV e rádio perdem para mídias digitais

Fonte: Consumo e Propaganda

O comportamento do consumidor em relação ao consumo das mídias vem se transformando fortemente ao longo do tempo. Em busca de tendências nos Estados Unidos, o eMarketer analisou os dados de dezenas de empresas de pesquisa, usando uma variedade de metodologias, e traçou uma série de estimativas que revelam quanto de seu tempo os consumidores gastaram nos principais meios de comunicação entre 2008 a 2010. A principal conclusão: os dispositivos móveis tendem a ganhar cada vez maior atenção, enquanto TV, mídia impressa e rádio devem perder lentamente espaço para a mídia digital.

O tempo médio dedicado a todos os grandes meios de comunicação combinados aumentou de cerca de 10,6 horas em 2008 para 11 horas em 2010, de acordo com a eMarketer. TV e vídeo (não inclui vídeo on-line) capturaram a maior parte da atenção: cerca de 40% do total da atenção, por ano. A participação da internet cresceu de 21,5% para 23,5%, assim como de mobile – de 5% para 7,5%. A proporção de tempo gasto com revistas e jornais oscilou entre 10% e 7,5%, enquanto rádio, videogames, filmes nos cinemas e mídia exterior, diminuiu. Em 2010, os consumidores gastaram uma média de 4 horas e 24 minutos por dia assistindo TV e vídeo, permanecendo conectados por 2 horas e 35 minutos. Os dispositivos móveis receberam uma média de 50 minutos de atenção diária, o mesmo volume de tempo alocado para jornais e revistas juntos.
O eMarketer prevê que o tempo gasto com aparelhos móveis continuará a crescer, ultrapassando a mídia impressa. Em 2010, os consumidores gastaram 28,2% mais tempo com dispositivos móveis. O aumento em 2009 em relação ao ano anterior foi de 21,9%. O tempo gasto na internet teve ganhos moderados porém constantes no período analisado: em torno de 6% por ano, desde 2008. Todos os demais grandes meios de comunicação apresentaram declínios de atenção por parte dos consumidor: TV e vídeo perderam 1,1% em 2010, enquanto jornais e revistas perderam 9,1% cada.

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