19 de jan. de 2011

Não existe estratégia se o propósito não é verdadeiro.

Fonte: CHMKT


A frase vem de estratégia militar, sem medo de admitir, na verdade, a frase é do Capitão Nascimento em uma cena do Tropa de Elite 1, quando o esquadrão de elite da polícia do Rio de Janeiro tem que fazer a segurança da visita do Papa no Rio de Janeiro. A frase parte da indignação do ator já que fazer a estratégia da segurança da santidade, só por que ele queria visitar uma favela, parte de um propósito fadado ao fracasso.


Quem nunca passou por esta situação no planejamento? Quando o briefing é meio torto e as perguntas partem de pressupostos questionáveis. Assim como o Capitão, o papel de um planner com uma atitude de liderança é questionar o propósito antes de se entregar no planejamento da estratégia. Às vezes, só é possível descobrir a vocação inicial do projeto no meio do percurso, mas é preciso estar pronto para alertar e questionar a “ordem de serviço”.

Como não fazemos parte de uma equipe militar, o papel de questionar é ainda mais fundamental, ainda que alguns “líderes” se comportem como se estivessem em um treinamento do BOPE. Eu, particularmente, não tenho papas na língua e questiono muito, obviamente, com algum embasamento teórico. Assim, sou respeitado pelos meus líderes, cliente etc.

O joguinho do puxa-saco, aquele em que se concorda em tudo com quem tem o papel de liderar um projeto, tem perna curta e a estratégia que parte de um propósito de marca falso está fadado ao fracasso.

O maior avaliador do seu trabalho vai ser a entrega final, se der errado, você será o primeiro a ser cobrado. Portanto, missão dada é missão questionada.




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